Radon Measurements During GTE/ABLE-3A Aircraft Mission in Arctic Regions (July-August 1988)

Abstract

Radon measurements were performed during the 33 transit and mission flights of the GTE/ABLE-3A campaign aboard NASA Electra aircraft 429 from Virginia to Thule (Greenland), Barrow, Bethel and Cold Bay (Alaska) and over adjacent areas. Radon was measured by a real-time radon-meter based on electrostatic precipitation of Rn-daughter products and alpha-ray spectrometry. Large scale variations of tropospheric radon versus latitude were observed from the mean results of radon activity for all the flights. It appears that there is generally a good agreement between the radon activity means, considered by altitude band, and the assessed origin of the air masses, on the basis of a low radon emission by permafrost and tundra covered continental areas in Arctic regions. From the significant lowest values of radon activities measured during the GTE/ABLE-3A, an average radon activity for Arctic air-mass was determined and found to be (56 ± 7) mBq/m³. Radon free air-mass were not encountered, which indicates, in most cases, at least some continental influence, from the point of view of radon presence. The study of possible correlations between radon variations and events recorded for other species has not been pursued because of the high uncertainties associated with the very low radon activities recorded by the instrument in Arctic regions.

Medidas de Radônio nas Regiões Árticas Durante a Campanha Aérea Gte/Able-3a (Julho-Agosto De 1988) -

Medidas de radônio foram realizadas durante os 33 voos da Missão GTE/ABLE- 3A a bordo da aeronave Electra 429 da NASA, da Virginia (USA) até Thule (Groenlândia), Barrow, Bethel e Cold Bay (Alaska, USA) e nas regiões adjacentes. O radônio foi medido por um medidor funcionando em tempo real e baseado na precipitação eletrostática dos produtos de decaimento do radônio e na espectrometria alfa. Variações de grande escala do radônio troposférico em função da latitude foram observadas através da análise das médias para todos os voos. Observou-se geralmente uma boa concordância entre as médias das atividades de radônio por faixa de altitude, e a possível origem das massas de ar, considerando a baixa emissão de radônio nas regiões cobertas pelo permafrost e pela tundra nas regiões Árticas. A partir dos valores mais baixos das atividades de radônio registradas durante esta campanha, um valor de atividade típica da atividade de rondominas massas de ar no Ártico foi determinada: (56±7) mBq/m³. Massas de ar desprovidas de radônio não foram encontradas, o que parece indicar na maior parte dos casos uma certa contribuição continental, do ponto de vista da presença de radônio. A análise das possíveis correlações entre as variações dos teores de radônio e eventos registrados para outras espécies medidas simultaneamente durante a missão não foi desenvolvida devido às incertezas elevadas, associadas às atividades de radônio muito baixas registradas pelo instrumento nas regiões Árticas.