Tropospheric Ozone Mbasuremtrnts at the Brazilian Antarctic Station

V.W.J.H. Kirchhoff, E. A. V. Marinho

Abstract


Tropospheric ozone measurements are described from observations made at the Brazilian Antarctic Station Comandante Ferraz (62.1°S, 58.4°W). Ozone measurements at the surface were made almost continuously during several years, using ultraviolet absorption photometers. In the upper troposphere, ozone concentrations were obtained using balloon sondes, launched in the summer of 1991 and between March and October, 1992. Surface ozone concentrations show strong seasonal variations each year. The minimum monthly average occurs in February, 11.7 ppbv (parts per billion by volume) and the maximum in July, 29.6 ppbv. There is no apparent diurnal variation. Sporadic fast decreases in ozone are associated with synoptic scale perturbations during front passages, when the ozone mixing ratio may drop by 10-20 ppbv for about 6 hours or more. The ozonesonde data show a well-defined local mixing layer. The ozone mixing ratio does not change at the upper boundary of the mixing layer, indicating little or no photochemical activity. The mixing ratio follows a vertical distribution with a small positive gradient of about 2.5 ppbv/km.

Medidas de Ozôniona Troposfera da Estação Antártica Brasileira.

Descrevem-se medidas de ozônio na troposfera observadas na Estação Brasileira Comandante Ferraz (62.1°S, 58.4° W). As medidas de ozônio de superfície foram feitas quase que continuamente durante vários anos, usando fotômetros de radiação ultravioleta. Na troposfera superior, às concentrações de ozônio foram medidas usando sondas de ozônio lançadas em balão, numa campanha do verão de 1991, e em outra realizada entre março e outubro de 1992 (inverno). A cada ano, as concentrações de ozônio na superfície mostram intensas variações sazonais. A média mensal mínima foi observada em fevereiro, 11,7 ppbv (partes por bilhão por volume), e a máxima em julho, 29,6 ppbv. Não existe variação diurna regular. Rápidos decréscimos esporádicos de concentração de ozônio são associados a perturbações de escala sinóptica durante passagens de frentes, quando a razão de mistura do Os pode ter uma queda de 10-20 ppbv durante 6 horas ou mais. As sondagens mostram uma camada de mistura bem definida. A razão da mistura do ozônio não se altera no limite superior da camada de mistura, o que parece indicar falta de atividade fotoquímica. A razão de mistura segue uma distribuição vertical com um pequeno gradiente positivo de 2,5 ppbv/km.


Keywords


medidas de ozôniona; troposfera; estação antártica brasileira

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DOI: http://dx.doi.org/10.22564/rbgf.v10i2.1128









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