Estudo Comparativo das Técnicas Assintóticas Mais Utilizadas na Interpretação de Sondagens Magnetotelúricas
Abstract
O problema inverso magnetotelúrico para modelos geoelétricos unidimensionais pode ser investigado através de técnicas assintóticas, fundamentadas nas propriedades analíticas da função-resposta da indução geomagnética. Entre as técnicas mais utilizadas, escolhemos as de Niblett, de Schmucker e de Bostick para fazer uma análise comparativa na inversão de cinco modelos sintéticos. Empregamos as variações da resistividade elétrica aparente, em função do período, para determinar os valores funcionais da resistividade elétrica versus profundidade, com o auxílio da função derivada correspondente. Como não há diferença fundamental entre as transformadas de Bostick e de Niblett, propomos o termo Transformação de Bostick-Niblett para designar a inversão assintótica na qual o cálculo da resistividade elétrica é baseado na inclinação da curva de resistividade elétrica, sem utilizar dados de fase para estimar esta inclinação. Os resultados da análise comparativa entre a Transformação de Bostick-Niblett e a técnica de Schmucker, através de modelos sintéticos, mostram que a primeira apresenta vantagens sobre a segunda; principalmente por determinar, com menor erro, os valores de resistividade elétrica e de profundidade de topo das camadas mais resistivas.
COMPARATIVE STUDY OF THE MAJOR ASYMPTOTIC METHODS USED IN THE INTERPRETATION OF MAGNETOTELLURIC SOUNDINGS
The magnetotelluric inverse problems for one-dimensional geoelectric models can be dealt with asymptotic methods which are based on the analytic properties of the geomagnetic induction response function. Among those techniques we choose to investigate the Niblett, Schmuker and Bostick approaches, applying them in the inversion of five synthetic models. Weemployed the variation of the apparent electrical resistivity, as a function of the period, to determine the variation of the resistivity with depth, as well as the variation of the correspondent derivative function. Since there is no fundamental distinction between the Bostick and the Niblett approaches, we propose the term Bostick-Niblett Transformation to designate the inversion in which the resistivity computation is based on the inclination of the apparent resistivity curve without employing phase data to estimate this inclination. The results of the comparative analysis between the Bostick-Niblett Transformation and the Schmucker approximation, using synthetic models, indicate that the former is advantageous over the latter, mainly because it defines with a smaller error the values of electrical resistivity and depth to the top of the more resistive layers.
Keywords
Full Text:
PDF (Português (Brasil))DOI: http://dx.doi.org/10.22564/rbgf.v11i1.1138
a partir do v.37n.4 (2019) até o presente
v.15n.1 (1997) até v.37n.3 (2019)
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