NUMERICAL STUDY OF CIRCULATION AND THERMOHALINE STRUCTURE IN THE SÃO SEBASTIÃO CHANNEL
Abstract
ABSTRACT
The Princeton Ocean Model (POM) was adapted to São Sebastião Channel (SSC) by nesting three numerical grids so as to study the seasonal changes of its circulation and thermohaline structure. Through monthly average conditions, the numerical model simulated reasonably the typical conditions of spring, summer, autumn and winter, filling the bottom channel with South Atlantic Central Water (SACW) in spring and in summer. In autumn and in winter this mass of water is not found, nevertheless its weaker signs appear in autumn, season in which the stronger signs of Tropical Water (never more than 50%) are found. Northeasterly winds on the Southeast Continental Shelf (SECS) grid are essential so that the SACW enters SSC. The bottom circulation obtained in SSC is essentially to northeast and associated to the intrusion of the SACW forced first by the northeasterly winds in SECS and second by the pressure force always bigger at the south entrance than in the north entrance and always bigger in summer than in winter. The superficial currents are southwestward, weakening in autumn and intensifying towards summer, with its maximum in this season.
Keywords:Numerical modeling, thermohaline structure, currents.
RESUMO
OPrinceton Ocean Model(POM) foi adaptado ao Canal de São Sebastião (CSS) através do aninhamento de três grades numéricas para estudar as variações sazonais de sua circulação e estrutura termohalina. Em condições médias mensais, o modelo representou razoavelmente bem as condições típicas de primavera, verão, outono e inverno, preenchendo o fundo do CSS com a Água Central do Atlântico Sul (ACAS) na primavera e no verão. No outono e no inverno esta massa de água não se encontra no canal, porém, seus sinais mais fracos são obtidos no outono sendo que nesta estação são encontrados os sinais mais fortes da Água Tropical. Ventos de nordeste na grade da Plataforma Continental Sudeste (PCSE) são imprescindíveis para que a ACAS penetre o Canal de São Sebastião. A circulação de fundo obtida no CSS é basicamente para nordeste e associada à intrusão da ACAS forçada em primeira instância pelo vento de nordeste na PCSE e em um segundo momento pela força do gradiente de pressão, sempre maior na entrada sul do que na entrada norte e sempre maior no verão do que no inverno. A circulação superficial é para sudoeste com relaxamento no outono, intensificando-se em direção ao verão com máximo nesta estação.
Palavras-chave:Modelagem numérica, estrutura termohalina, correntes.
Keywords
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a partir do v.37n.4 (2019) até o presente
v.15n.1 (1997) até v.37n.3 (2019)
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