Comparison of the Geoelectric Signature with Different Electrode Arrays at the Jockey Club Landfill of Brasília, DF, Brazil

Victor José Cavalcanti Bezerra Guedes, Victória Basileu de Oliveira Lima, Welitom Rodrigues Borges, Luciano Soares da Cunha

Abstract


ABSTRACT. The influence of array configurations on the resolution of subsurface electrical resistivity tomography (ERT) imaging is one of the most discussed factors when it comes to resistivity data quality. Despite the flexibility of multichannel data acquisition systems nowadays, there is still a tendency to perform field observations with traditional arrays, mainly because they are already well understood configurations. The present work discusses a comparison between the results obtained with four electrode arrays (dipole dipole, pole-dipole, Wenner-Schlumberger and Wenner) regarding the data resolution and the ability to identify the bedrock over the buried waste in the former Jockey Club landfill of Brasília, an important information to delimit the geometry of the mass of waste. Four electroresistivity lines were acquired with different electrode arrays, using the ERT technique, and models were calculated using the Res2DInv software, by the robust inversion method (L1-norm) and smooth-constrained least squares inversion (L2-norm). All arrangements produced models that presented the mass of waste with low resistivity, indicating strong influence of leachate. The best agreement with borehole information regarding the bedrock level was achieved with the dipole-dipole array. The L1-norm inversion provided more stable and smoothed models than the results obtained with the L2-norm method, also presenting smaller differences between the calculated and observed apparent resistivity.

Keywords: Electrical Resistivity Tomography, electrode arrays, waste disposal.

 

Comparação da Assinatura Geoelétrica com Diferentes Arranjos Eletródicos no Aterro Jockey Clube de Brasília, DF, Brasil

RESUMO. A influência do arranjo eletródico na resolução de imageamento por tomografia de resistividade elétrica (TRE) da subsuperfície é um dos fatores mais discutidos quando se trata de qualidade de dados de resistividade. Apesar da flexibilidade dos sistemas multicanais de aquisição de dados, ainda há uma tendência em realizar observações em campo com arranjos tradicionais de eletrodos, devido a serem configurações já bem compreendidas. No presente trabalho, é discutida uma comparação entre os resultados obtidos a partir de quatro arranjos de eletrodos (dipolo-dipolo, polo-dipolo, Wenner-Schlumberger e Wenner) quanto a resolução dos dados e quanto a capacidade de identificar o embasamento rochoso sobre o maciço de resíduos no antigo aterro controlado do Jockey Clube de Brasília, uma importante informação para delimitar a geometria do maciço de resíduos. Foram adquiridas quatro linhas de eletrorresistividade com diferentes arranjos eletródicos, com a técnica TRE, e foram calculados modelos no software Res2DInv pelo método de inversão robusta (norma-L1) e de inversão de mínimos quadrados com restrição de suavidade (norma-L2). Todos os arranjos produziram modelos que apresentaram o maciço de resíduos com baixa resistividade, indicando forte influência de chorume. As melhores concordâncias com as informações de furos de sondagem foram alcançadas com o arranjo dipolo-dipolo. A inversão norma-L1 forneceu modelos mais estáveis e suavizados do que os resultados obtidos com a norma-L2, também apresentando diferenças menores entre a resistividade aparente calculada e medida.

Palavras-chave: Tomografia de Resistividade Elétrica, arranjos eletródicos, disposição de resíduos.


Keywords


Electrical Resistivity Tomography; electrode arrays; waste disposal; Tomografia de Resistividade Elétrica; arranjos eletródicos; disposição de resíduos.

Full Text:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.22564/rbgf.v38i1.2034









>> Brazilian Journal of Geophysics - BrJG (online version): ISSN 2764-8044
a partir do v.37n.4 (2019) até o presente

Revista Brasileira de Geofísica - RBGf (online version): ISSN 1809-4511
v.15n.1 (1997) até v.37n.3 (2019)

Revista Brasileira de Geofísica - RBGf (printed version): ISSN 0102-261X
v.1n.1 (1982) até v.33n.1 (2015)

 

Brazilian Journal of Geophysics - BrJG
Sociedade Brasileira de Geofísica - SBGf
Av. Rio Branco 156 sala 2509
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Phone/Fax: +55 21 2533-0064
E-mail: editor@sbgf.org.br

 

Creative Commons