New Knowledge Update on Mafic Dyke Swarms of Minas Gerais (Brazil): Fragments of Ancient Large Igneous Provinces Highlighted by Aeromagnetometry

Abstract

Abstract. Mafic dyke swarms can be related to important geological events such as the activity of mantle plumes, the formation of large igneous provinces (LIP), the break-up/dispersing of supercontinents or they can even be related to orogenic compressional settings. Updated and available aeromagnetometric, geological, geochemical and geochronological information confirms the existence of seven mafic dyke swarms of basaltic composition in the State of Minas Gerais (Brazil). Six of them (Archean Lavras swarm, Paleoproterozoic Pará de Minas – now understood as subswarms I/II – and Januária – previously understood as Mesoproterozoic in an incorrect way – swarms, Neoproterozoic Formiga swarm, Mesozoic Transminas and Santos-RJ or Serra do Mar swarms) are representative of crustal extensional settings and remnants of ancient LIPs, many of which are associated with mantle plumes and with the formation of important sedimentary basins stored in Minas Gerais. One swarm (Paraopeba) has genesis linked to compressional setting during Transamazonian (Rhyacian-Orosirian) Orogeny.

Keywords: magnetometry, mafic dykes, compressional and extensional settings, LIP, mantle plumes, São Francisco Craton, mobile belts.

Nova Atualização do Conhecimento sobre Enxames de Diques Máficos de Minas Gerais (Brasil): Fragmentos de Antigas Grandes Províncias Ígneas Evidenciados pela Aeromagnetometria

Resumo. Enxames de diques máficos podem estar relacionados a eventos geológicos importantes, como a atividade de plumas do manto, a formação de grandes províncias ígneas (LIP), a quebra/dispersão de supercontinentes ou mesmo a ambientes compressionais orogênicos. Dados atualizados e disponíveis de aeromagnetometria, geologia, geoquímica e geocronologia confirmam a existência de sete enxames de diques de composição basáltica no estado de Minas Gerais (Brasil). Seis deles (enxame Lavras de idade Arqueana; enxames Pará de Minas e Januária de idade Paleoproterozoica – Januária era incorretamente entendido anteriormente como Mesoproterozoico e Pará de Minas é agora entendido como subenxames I/II; enxame Formiga de idade Neoproterozoica; enxames Transminas e Santos-RJ ou Serra do Mar de idade Mesozoica) são representantes de regimes extensionais da crosta continental e remanescentes de antigas LIPs, muitas das quais são associadas com plumas mantélicas e com a formação de importantes bacias sedimentares em Minas Gerais. Um enxame (Paraopeba) tem sua origem relacionada a regime compressional durante o Ciclo Orogênico Transamazônico (Riaciano-Orosiriano).  

Palavras-chave: magnetometria, diques máficos, regimes compressionais e extensionais, LIP, plumas mantélicas, Craton São Francisco, cinturões móveis.