Spatial variation of angle-dependent impedance through a thin-layered oil reservoir
Abstract
O conceito de impedância elástica (EI) da onda compressional é atualmente usado como um parâmetro petrofísico complementar para a caracterização
de reservatórios de petróleo e gás. Neste artigo, construímos mapas que representam a variação espacial da EI isotrópica e anisotrópica a uma profundidade específica através de um reservatório turbidítico produtor de petróleo e gás. EI é então usada aqui não para calibração e inversão de dados sísmicos de grandes afastamentos como proposto originalmente, mas como uma aplicação original de um conceito petrofísico novo. Uma vez que densidade efetiva, velocidades sísmicas e ângulo de incidncia são variáveis comuns nas fórmulas isotrópica e anisotrópica da EI, usamos registros geofísicos nas vizinhanças de 39 poços perfurados através da formação que contém o reservatório a fim de gerar mapas isotrópicos e anisotrópicos de EI. A estrutura interna do reservatório consiste de camadas delgadas, o que nos permitiu aproximar a formação a um meio transversalmente isotrópico com eixo de simetria vertical (meio TIV) para construção dos mapas de EI anisotrópica. Dessa forma, aplicamos a técnica da média de Backus para estimativa dos perfis de rigidezas elásticas TIV a partir de registros de perfis de poços através da formação do reservatório. Para a construção dos mapas, implementamos um processo de interpolação incorporando um robusto interpolador de distância inversa com pesos quadráticos em um esquema de "raio de procura". Nesse esquema, somente pontos de controle dentro de uma distância especificada a priori são considerados no processo de interpolação. Os mapas resultantes da EI para ângulos de incidência de 0â—¦, 20â—¦ e 40â—¦, numa profundidade de 3080 m, revelam zonas de camadas delgadas ao redor de certos poços. Observamos que a anisotropia sísmica induzida por camadas delgadas é marcante nessas zonas, coincidindo com intervalos de baixa produção de óleo. Na mesma profundidade selecionada para a formação que contém o reservatório, as demais partes dos mapas mostram uma intensidade fraca de anisotropia TIV.
de reservatórios de petróleo e gás. Neste artigo, construímos mapas que representam a variação espacial da EI isotrópica e anisotrópica a uma profundidade específica através de um reservatório turbidítico produtor de petróleo e gás. EI é então usada aqui não para calibração e inversão de dados sísmicos de grandes afastamentos como proposto originalmente, mas como uma aplicação original de um conceito petrofísico novo. Uma vez que densidade efetiva, velocidades sísmicas e ângulo de incidncia são variáveis comuns nas fórmulas isotrópica e anisotrópica da EI, usamos registros geofísicos nas vizinhanças de 39 poços perfurados através da formação que contém o reservatório a fim de gerar mapas isotrópicos e anisotrópicos de EI. A estrutura interna do reservatório consiste de camadas delgadas, o que nos permitiu aproximar a formação a um meio transversalmente isotrópico com eixo de simetria vertical (meio TIV) para construção dos mapas de EI anisotrópica. Dessa forma, aplicamos a técnica da média de Backus para estimativa dos perfis de rigidezas elásticas TIV a partir de registros de perfis de poços através da formação do reservatório. Para a construção dos mapas, implementamos um processo de interpolação incorporando um robusto interpolador de distância inversa com pesos quadráticos em um esquema de "raio de procura". Nesse esquema, somente pontos de controle dentro de uma distância especificada a priori são considerados no processo de interpolação. Os mapas resultantes da EI para ângulos de incidência de 0â—¦, 20â—¦ e 40â—¦, numa profundidade de 3080 m, revelam zonas de camadas delgadas ao redor de certos poços. Observamos que a anisotropia sísmica induzida por camadas delgadas é marcante nessas zonas, coincidindo com intervalos de baixa produção de óleo. Na mesma profundidade selecionada para a formação que contém o reservatório, as demais partes dos mapas mostram uma intensidade fraca de anisotropia TIV.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.22564/rbgf.v29i4.83
>> Brazilian Journal of Geophysics - BrJG (online version): ISSN 2764-8044
a partir do v.37n.4 (2019) até o presente
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v.15n.1 (1997) até v.37n.3 (2019)
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Revista Brasileira de Geofísica - RBGf (printed version): ISSN 0102-261X
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