Minicursos
Minicurso 1:
Introdução à interpretação sísmica de bacias
- Publico alvo: Profissionais geofísicos e geólogos e estudantes de pós-graduação ou na etapa final da graduação
- O curso é voltado para aqueles que desejem aplicar corretamente modelos estruturais e técnicas de interpretação sísmica, com o objetivo de apresentar a natureza e a evolução de estruturas simples e complexas e sua interpretação na sísmica de reflexão, além de discutir o tempo de estruturas relativas à geração e migração de hidrocarbonetos.
Prof. Rick Souza de Oliveira
Possui graduação em Geologia pela UFPA (2007) e mestrado em Geologia e Geoquímica pela UFPA (2010), onde desenvolveu pesquisas na área de diagênese, argilominerais, proveniência e análise de fácies. Desde 2019 desenvolve doutorado no Programa de Pós-Graduação em Geologia da UnB, com temática voltada à aplicação de métodos potenciais e sísmicos no entendimento da evolução de bacia antepaís. Atuou na indústria do petróleo e gás por oito anos, tendo sido empregado da Petrobras S.A. onde ocupou o cargo de Geólogo Pleno de Exploração, participando de projetos de E&P principalmente na Bacia de Sergipe-Alagoas, com ênfase em sedimentologia e estratigrafia, atuando nos seguintes temas: análise de fácies, petrografia, diagênese estrutural, proveniência sedimentar, correlação rocha x perfil, petrossísmica, petrofísica básica e especial, caracterização de reservatórios, mapeamento de subsuperfície e estratigrafia de sequências. Atualmente é Professor vinculado ao Instituto de Engenharia e Geociências (IEG) da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), onde ministra as disciplinas Petrologia Sedimentar, Petrografia Sedimentar, Estratigrafia, Sismoestratigrafia, Prática de Campo de Estratigrafia, Geologia de Campo - Mapeamento I, Análise de Bacias Sedimentares, Geologia do Petróleo e desenvolve pesquisas na área de estratigrafia e métodos potenciais e sísmico, com foco no estudo de bacias sedimentares.
Minicurso 2:
Introdução ao processamento de dados sísmicos terrestres
- Revisão da teoria: Duração 1 hora
Propagação do som, princípio de Huygens, princípio de Fermat, lei de Snell, convolução, correlação, amostragem, transformada de Fourier, transformada wavelet.
Fontes: Dinamite, queda de peso, vibroseis. Arranjo de cargas
Receptores: Geofone, acelerômetro. Arranjo de receptores
Parâmetros da aquisição: Lanço endon, split, 2D, 3D, razão de amostragem, comprimento dos registros, fontes, receptores, filtros, intervalo de fontes, intervalo de receptores, quantidade e profundidade das cargas
Sinais: Reflexão e refração
Ruidos: Aleatórios e coerentes, ondas superficiais, múltiplas
Domínios: Fonte, canal, receptor, cdp, afastamento, inline, crossline, cross spread.
Dimensões: 2D, 3D, 4D e 5D
Processamento Sísmico Terrestre: 2h45m
Será apresentado na sequência de um fluxograma de processamento sísmico terrestre a teoria e a evolução dos resultados de uma linha sísmica 2D com algumas imagens de um 3D.
1 - Apresentação gráfica do sismograma;
2 - Leitura do SEGY;
3 – Cross correlação da fonte (se vibroseis);
4 - Conversão para fase mínima (se Vibroseis);
5 – Reamostragem;
6 - Correções estáticas;
7 - Atenuação de amplitudes anômalas;
8 - Atenuação de ruídos;
9 - Correções das amplitudes;
10 – Deconvolução;
11 - Balanceamento espectral;
12 – Ganho; 13 - Análise de velocidades;
14 - Correções estáticas residuais;
15 - Correções estáticas trim;
16 - Análise de Mute;
17 – Migração;
18 - Análise de velocidades;
19 – Empilhamento;
20 - FX Decon;
21 - Filtro de frequência.
Prof. Heron Antônio Schots
Formado em geologia pela UFC em 1981, mestrado em geofísica pela UFBA em 1990. Trabalhou na Petrobras por mais de 29 anos na aquisição, controle de qualidade de bacias terrestres e marítimas, desenvolvimento de software, processamento sísmico e na área de ensino. Trabalhou nas unidades da Petrobras em Manaus, Natal, Salvador e Rio de Janeiro. Processou dados de todas maiores bacias terrestres brasileiras. Trabalhou com programação nas linguagens pascal, basic, fortran, e atualmente com java. É um dos sócios do CPGeo, criou e mantém o pacote de processamento sísmico 2D/3D HFS, utilizado na empresa e desenvolvido na linguagem java.
