O campo geomagnético é essencial para a manutenção da vida na Terra, pois atua como uma blindagem natural do planeta em eventos solares extremos. Por um lado, tais eventos têm potencial para impactar nossos sistemas de comunicações, por outro, podem gerar as fascinantes auroras, como as registradas
em maio de deste ano, que coloriram os céus de diversas regiões do planeta, do hemisfério norte ao sul.
O nosso campo geomagnético nem sempre foi como o atual, tendo a sua história registrada nas rochas. O paleomagnetismo nos leva ao entendimento dessas mudanças e nos permite estudar o passado da Terra e seus continentes. Neste boletim contamos com entrevistas de quatro especialistas com atuação em diferentes áreas de geomagnetismo, magnetismo de rochas e paleomagnetismo, além de três artigos técnicos destas áreas.
Agradecemos aos profissionais que contribuíram com o conteúdo técnico deste Boletim.
Neste boletim quatro profissionais com atuação em diferentes áreas da geofísica apresentam sua opinião e compartilham sua experiência sobre perguntas elaboradas pela equipe do boletim, além de três artigos técnicos abordando temas diversos da aplicação da geofísica à exploração mineral
Este boletim tem como objetivo apresentar e detalhar sobre os INCTs que envolvem geofísica, com formação e aprimoramento de recursos humanos na graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Para mais informações sobre os INCTs, histórico e números, recomendamos visita à página: http://inct. cnpq.br/institutos/.
O Boletim 128 é uma edição especial sobre o 18º Congresso Internacional da SBGf que ocorreu no Centro de Exposições Expo Mag, no Rio de Janeiro entre os dias 16 a 19 de outubro de 2023. Depois de 4 anos, e de uma pandemia que assolou o mundo em 2020 e 2021, o congresso voltou a ser totalmente presencial. Algumas mudanças foram promovidas no espaço do evento. Nesta edição, a Expogef ocupou o mesmo andar do auditório principal, das salas de apresentações orais e sessão pôster, esta disposição foi muito bem recebida pelos expositores e congressistas, pois promoveu maior interação entre todos e maior trânsito na exposição durante todos os dias do evento.
O Boletim número 127 concentrou-se na análise dos progressos e desafios do mercado da Geofí- sica de Reservatório no Brasil. Nesta edição, tivemos a honra de contar com quatro entrevistas de profissionais do setor de Petró-leo, todos com vasta experiência na área de produção, sendo oriundos de empresas prestação de serviços e de operadoras: Juliana Maia C. dos Santos da PGS, Rodrigo Penna da Petrobras, Laryssa Oliveira da CGG e Mário Paiva da SLB. Além das entrevistas, o Boletim foi enriquecido com dois artigos que exploram o uso de técnicas avançadas, como Sísmica 4D e Inversão Sísmica Probabilística em reservatórios. Acreditamos firmemente que esta edição oferece um elevado nível técnico e será uma fonte valio-sa de informações para geofísicos em diferentes estágios de sua jornada profissional.
O Boletim número 126 apresenta o Estado da Arte da geofísica na área de Exploração e Produção de hidrocarbonetos nas bacias sedimentares terrestres brasileiras. Este tema foi escolhido especialmente como consequência das discussões realizadas durante Workshop sobre o tema realizado no ano de 2022 pela própria SBGf. Nele foi possível perceber que a geofísica tem papel preponderante para estabelecer novas perspectivas exploratórias e de produção nestes ambientes. Para fornecer uma visão abrangente do cenário atual, foram conduzidas entrevistas com três profissionais da área de Petróleo no Brasil: Eliane Petersohn (ANP), Sergio Luciano Freire (CPGeo) e Marcio Felix (EnP). A edição conta com dois artigos técnicos, um sobre teste de carga sísmica realizado na Bacia do Parnaíba pela empresa ENEVA, escrito por Siedschelag e colaboradores. O outro artigo aborda o histórico da evolução tecnológica na aquisição sísmica terrestre, escrito por Mário Sérgio Costa da Petrobras.
A Rede Sismográfica Brasileira, concebida no âmbito da Rede de Estudos Geotectônicos Petrobras-Universidades (RGEOTEC) e financiada em sua implantação com recursos provenientes da Cláusula de Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento dos contratos de concessão, nos termos do Regulamento Técnico ANP 05/2005, tem por objetivo monitorar a sismicidade do território nacional e gerar informações que suportem a investigação da estrutura interna da terra através da implantação e manutenção de estações sismográficas permanentes.