A Sociedade Brasileira de Geofísica, vem a público manifestar apoio às instituições federais de ensino superior, declarando ver no processo de escolha dos seus dirigentes interferências que violam a autonomia das universidades.
É uma prática estabelecia nas universidades públicas brasileiras a consulta à comunidade acadêmica e a elaboração de uma lista tríplice de onde é nomeado por parte da presidência da república o dirigente máximo.
Em geral a escolha universitária tem sido acatada e nomeado como dirigente o primeiro da lista tríplice.
A escolha dos dirigentes das universidades, desconsiderando a votação dos eleitos para compor a lista tríplice, está em dissonância com os princípios democráticos e constitui uma grave ameaça à autonomia universitária, que representa espaços de liberdade e de libertação pessoal e política, indicando a pluralidade e o respeito às diferenças, às divergências para se formarem consensos, legítimos apenas quando decorrentes de manifestações livres.
Atenciosamente,
Sociedade Brasileira de Geofísica
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